Servidores públicos realizam ato pacífico na Câmara de Itabirito em defesa de valorização da categoria
Presidente da Câmara reforçou compromisso com o diálogo e a valorização do serviço público.
Os servidores reivindicam uma série de pautas que envolvem tanto melhorias nas condições de trabalho quanto o reconhecimento de direitos. Foto - Ascom - Câmara de Itabirito.
Nesta segunda-feira (07/04), a Câmara Municipal de Itabirito recebeu um ato pacífico promovido pelos servidores públicos da Prefeitura de Itabirito. A mobilização, organizada pelo Sindsemi (Sindicato dos Servidores Municipais de Itabirito), integra uma agenda de mobilizações construída coletivamente pela categoria e tem como objetivo apresentar e defender um programa de reformas democráticas que valorizem o serviço público no município.
Os servidores reivindicam uma série de pautas que envolvem tanto melhorias nas condições de trabalho quanto o reconhecimento de direitos já conquistados.
Entre os principais pontos defendidos pelos manifestantes estão a negociação coletiva anual salarial e de benefícios, considerando o aumento do custo de vida em Itabirito; o fim do congelamento do tempo de serviço durante a pandemia, imposto pela Lei Complementar 173/2020; a climatização imediata da UPA e das UBS’s, para enfrentar o calor excessivo que afeta pacientes e profissionais; o reconhecimento do regime estatutário para Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Endemias (ACE), com o pagamento retroativo do adicional de insalubridade; o adicional de insalubridade de 40% do salário base para técnicas de enfermagem; a redivisão democrática dos territórios atendidos pelos CRAS, respeitando critérios técnicos e com consulta à categoria; ampliação de profissionais e espaços nos CRAS para combater a sobrecarga.
Também fazem parte das reivindicações a implantação da carga horária de 30 horas semanais para profissionais de enfermagem; a revogação dos cortes em benefícios sociais e novos investimentos para sua garantia; a adoção da escala de 24x72 horas para condutores de ambulância da UPA; a reposição urgente de profissional da área do Direito no CREAS; a criação de uma Casa de Referência para mulheres e filhos vítimas de violência doméstica; a revogação da remoção considerada arbitrária de uma técnica de referência das medidas socioeducativas; a realização de eleições imediatas para direção escolar nas escolas municipais, em defesa da gestão democrática; o direito ao adicional de insalubridade para monitoras de apoio escolar, serventes e cozinheiras escolares; e o adicional de periculosidade para vigias e de risco de vida para vigilantes e fiscais.