Itabirito institui projeto “Vacina no Braço, Cidadania na Mão” para promover direitos e cidadania nos pontos de vacinação

por Comunicação publicado 17/09/2025 16h31, última modificação 17/09/2025 16h31
Iniciativa levará informações sobre direitos, saúde mental e combate à violência para a população durante campanhas de imunização.
Itabirito institui projeto “Vacina no Braço, Cidadania na Mão” para promover direitos e cidadania nos pontos de vacinação

A iniciativa busca ampliar o papel da saúde pública como promotora de cidadania. Foto - Freepik.

Foi sancionada a Lei nº 4.362, que institui o projeto “Vacina no Braço, Cidadania na Mão”. A iniciativa autoriza a utilização dos pontos de vacinação, permanentes ou temporários, como locais de distribuição de materiais educativos sobre direitos sociais, saúde mental, combate à violência e políticas públicas em Itabirito.

 

De autoria do vereador Fernando da Sheila (Mobiliza), a iniciativa busca ampliar o papel da saúde pública como promotora de cidadania. “Trata-se de uma ação simples, de baixo custo e alto impacto educativo, que pode fortalecer o vínculo entre o Poder Público e a população, promovendo o acesso a políticas públicas e canais de proteção social, sobretudo em temas sensíveis como violência doméstica, depressão, direitos das mulheres, combate ao preconceito e redes de acolhimento. Além disso, a distribuição de conteúdo educativo fortalece o papel da saúde pública como promotora de cidadania, indo além da imunização biológica para também fomentar a imunização informativa contra a exclusão, a desinformação e a violência”, destacou.

 

O material poderá ser disponibilizado em diferentes formatos, como cartilhas impressas, panfletos, QR Codes ou outros meios acessíveis, com linguagem clara e visual atrativo. Os conteúdos abrangerão temas como direitos sociais, saúde mental, combate ao racismo e intolerância, além de programas municipais de assistência social, cultura, juventude e cidadania.

 

A lei também prevê a possibilidade de parcerias com secretarias municipais, conselhos de direitos, organizações da sociedade civil, instituições de ensino, coletivos de jovens e profissionais voluntários para a produção e distribuição dos materiais.