Lei nº 4.264 inclui campanha no calendário municipal e reforça importância do diagnóstico precoce e do acolhimento às pessoas com a condição.
O Lipedema é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura em áreas específicas do corpo. Foto - Freepik.
Foi sancionada em Itabirito a Lei nº 4.264, que institui a Semana de Conscientização sobre o Lipedema, a ser realizada anualmente na primeira semana de junho. A proposta é de autoria do vereador Márcio Juninho (Cidadania) e passa a integrar oficialmente o calendário municipal com o objetivo de informar, sensibilizar e apoiar a população sobre essa condição de saúde ainda pouco conhecida e frequentemente subdiagnosticada.
O Lipedema é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura em áreas específicas do corpo, como pernas e braços, muitas vezes acompanhada de dor, inchaço e sensibilidade. Embora afete milhares de pessoas, principalmente mulheres, a falta de informação ainda é uma barreira para o diagnóstico e o tratamento adequados.
“A criação desta semana é uma iniciativa essencial para promover o conhecimento e reduzir o estigma em torno do Lipedema. Precisamos apoiar quem convive com a condição e garantir que essas pessoas tenham acesso a cuidados adequados e dignidade no tratamento”, defendeu o vereador Márcio Juninho.
Durante a Semana de Conscientização, poderão ser realizadas diversas ações, como: palestras e seminários com especialistas da área da saúde; oficinas e atividades educativas para o público em geral; campanhas de mídia para sensibilização e combate ao preconceito; distribuição de materiais informativos com orientações sobre diagnóstico, sintomas e formas de tratamento.
Objetivos centrais da campanha incluem informar sobre as características e os impactos do Lipedema; promover o diagnóstico precoce e o tratamento adequado; fortalecer redes de apoio entre pacientes, familiares e profissionais de saúde; combater o estigma e valorizar a saúde física e emocional das pessoas afetadas.
A proposta também destaca a importância do diálogo entre sociedade e profissionais da saúde, ampliando a visibilidade sobre um tema que, apesar de recorrente, ainda é marginalizado nos espaços de debate público e atendimento médico.
