Itabirito cria Programa Wollying para enfrentar a violência psicológica contra mulheres e promover saúde mental

por Comunicação publicado 07/08/2025 16h08, última modificação 07/08/2025 16h08
Iniciativa visa acolhimento, escuta qualificada e campanhas educativas em defesa das mulheres.
Itabirito cria Programa Wollying para enfrentar a violência psicológica contra mulheres e promover saúde mental

Programa visa combater uma das formas mais silenciosas e devastadoras de violência de gênero. Foto - Freepik.

Com a sanção da Lei Municipal nº 4317, Itabirito passa a contar com o Programa Wollying – Fortalecimento da Saúde Mental e Enfrentamento à Violência Psicológica contra Mulheres. A iniciativa, de autoria do vereador Danilo Donato do Só Por Hoje (PL), visa combater uma das formas mais silenciosas e devastadoras de violência de gênero: a psicológica.

 

“A violência psicológica corrói por dentro. Ela desestrutura, silencia e compromete a saúde emocional de muitas mulheres. Com este programa, damos visibilidade a essa realidade e criamos mecanismos concretos de acolhimento, escuta e cuidado”, destacou o vereador.

 

O que é o Programa Wollying?

A proposta da lei é atuar em cinco eixos principais:

 

  • atendimento psicológico gratuito, com escuta qualificada para mulheres vítimas;

  • acompanhamento terapêutico individual e em grupo, realizado por profissionais da saúde mental;

  • capacitação de servidores públicos da saúde, educação, assistência social e segurança para reconhecer e acolher casos de violência psicológica;

  • campanhas educativas e informativas, com foco em escolas e espaços públicos;

  • articulação entre diferentes setores do poder público e da sociedade civil para garantir proteção e suporte contínuo às vítimas.

 

O que caracteriza a violência psicológica?

A nova legislação define como violência psicológica qualquer conduta que afete o estado emocional, autoestima, autonomia e saúde mental da mulher, incluindo humilhações, ameaças, manipulações, isolamento social forçado, chantagens e desvalorização constante.

 

O programa surge como uma resposta à crescente demanda por políticas públicas voltadas à saúde mental das mulheres e ao enfrentamento de formas de violência que muitas vezes não deixam marcas visíveis, mas causam profundos danos internos.