Geração de emprego é discutida na “palavra livre” da Câmara

por Comunicação publicado 21/03/2018 17h55, última modificação 21/03/2018 21h58
Geração de emprego é discutida na “palavra livre” da Câmara

Geraldo, Rose, Ricardo e Max: vereadores de Itabirito. Foto: Assessoria de Comunicação e Imprensa da Câmara

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Na reunião ordinária da Câmara de Vereadores de Itabirito, na noite desta segunda-feira (19), a expectativa de vinda de empresas para o município, bem como a geração de emprego foram discutidas pelos edis.

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Pela ordem da fala, confira as declarações sobre o assunto:

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A vereadora de oposição Rose da Saúde (PSDC) afirmou que existe uma denúncia de improbidade administrativa, feita ao Ministério Público (MP), pelo atual prefeito de Itabirito, Alex Salvador, do PSD, quando ele era vereador, contra o então prefeito Manoel da Mota. A ação, segundo ela, tem a ver com terrenos cedidos pela Prefeitura a empresas. Com o fim das atividades das firmas em questão, o Município teria de pagar pelas benfeitorias realizadas nos terrenos (públicos). Segundo a ação, isso não estaria em conformidade com a Legislação. A vereadora falou também a respeito da CPI da Coca-Cola, proposta pelo então vereador Ilacy Simões, por meio da qual foram feitas denúncias que dizem respeito à área onde se instalou a empresa de refrigerante. Essa denúncia também foi feita contra a administração do prefeito anterior.

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O que a vereadora quis salientar é que são legítimas as denúncias dela (feita ao MP) para investigar se há irregularidades em doação (ou cessão, nas palavras do prefeito) de terreno, em benefício das empresas. Essas denúncias, de acordo com ela, fazem parte do papel da vereança e não tiveram a intenção de fazer com que Itabirito perca tais firmas. “Um vereador não tem poder para barrar a vinda de nenhuma empresa que queira se instalar na cidade”, afirmou rebatendo acusações de governistas que foram feitas contra ela.

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O vereador Geraldo Mendanha (PSD), de situação, disse que tem certeza que em um futuro próximo empresas serão instaladas em Itabirito. O edil afirmou isso com base no “esforço feito pela equipe do prefeito Alex Salvador (PSD) para conquistar essas firmas e gerar emprego”.

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O vereador Ricardo Oliveira (PPS), de oposição, disse que pediu à Prefeitura dados a respeito dos motivos que impediram as empresas de se instalarem em Itabirito. Isso para que a oposição também pudesse ajudar a resolver os problemas, mas (segundo ele) a Prefeitura não o atendeu. Reivindicou também a abertura do Sine (Sistema Nacional de Empregos) às 7h para atender às novas demanda de empregos de mineradoras já instaladas em Itabirito.

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Em resposta aos vereadores Ricardo Oliveira e Rose da Saúde, o edil Max Fortes (PSB) afirmou que nenhum vereador tem de pedir documentação à Prefeitura para saber informações a respeito da não abertura de empresas em Itabirito uma vez que todos os documentos podem ser conseguidas via internet.

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Disse também que os motivos da não vinda de empresas a Itabirito são: 1- Dificuldade de se conseguir licenciamento ambiental em Minas Gerais. Segundo o edil, depois da tragédia promovida pela Samarco em Mariana (MG), as dificuldades de licenciamentos foram endurecidas no estado. 2- A crise econômica brasileira que tem dificultado a expansão de empresas. E 3- As ações propostas ao Ministério Público pela oposição (vereadora Rose da Sáude). Para Max, foi o conjunto desses fatores que atrapalhou o processo para que as empresas se instalem em Itabirito.

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Disse também que não se lembra que Alex, como vereador, tenha recorrido ao Ministério Público com denúncias contra a disponibilidade, feita pela gestão Manoel da Mota, de terrenos para incentivar empresas a se instalarem em Itabirito. Salientou que no caso do terreno cedido à Coca-Cola a denúncia tem a ver com indícios de superfaturamento na verba destinada à desapropriação da empresa que cedeu o terreno onde foi instalada a Coca-Cola.