Câmara: novo delegado fala das dificuldades da PC em Itabirito, mas anuncia 4 novos investigadores

por Comunicação — publicado 07/08/2020 16h56, última modificação 07/08/2020 16h56
Câmara: novo delegado fala das dificuldades da PC em Itabirito, mas anuncia 4 novos investigadores

Novo delegado de Itabirito, Frederico Ribeiro de Freitas Mendes.

O novo delegado de Itabirito, Frederico Ribeiro de Freitas Mendes, esteve na reunião da Câmara de Itabirito, nesta segunda-feira (3). A data marcou a volta das reuniões dos vereadores após recesso de duas semanas.

Ele respondeu aos questionamentos dos edis e explanou a respeito da atual situação da Polícia Civil no município itabiritense. “Fora a parte administrativa que é uma carência de todo o estado de Minas, a cidade (de Itabirito) demanda controle dos homicídios, que (atualmente se) estagnaram, (são) quase dois meses sem homicídios na cidade, e (outro problema é o) enfrentamento do tráfico de drogas. Paralelamente a isso, entendo a questão de priorização dos crimes de violência contra a mulher, crianças e idosos. Também devem ser um fronte a ser enfrentado, os atos infracionais em que os menores são suspeitos”, salientou.

O delegado disse ainda aos vereadores que não há perspectiva para que o plantão da delegacia em Itabirito funcione à noite. Segundo ele, é um problema de falta de pessoal e de estrutura que se dá em todo o estado. Atualmente, as ocorrências de Itabirito, das noites e dos fins de semana, são feitas em Ouro Preto. “Há cidade em Minas em que a situação é ainda pior. A ocorrência (dependendo do horário) é feita em cidades a 400 km de distância”, disse ele.

Contudo, ele anunciou uma boa nova. “Consegui trazer mais quatro investigadores de polícia para serem lotados exclusivamente em Itabirito, quase que dobrando o potencial de investigação da cidade”, afirmou ele durante reunião.

Segundo Frederico Ribeiro, a delegacia tem de ser reestruturada para situações envolvendo menores. “Isso para que não percamos essas crianças para drogas ou outros crimes”, disse o delegado, que é professor há oito anos e mestre em Direito.